Oi gente! Pra quem não sabe eu estudo Design de Produto e no momento estou fazendo intercâmbio na Universidade de Limerick, na Irlanda. Dentre as muitas matérias que eu estudo, uma delas me pediu pra que eu criasse um blog com comentários sobre o que foi dado em aula. Aproveitando o embalo, vou passar a publicar aqui a versão traduzida dos textos que eu enviar pro blog da matéria. 🙂
“Você se lembra de quem era, antes do mundo dizer quem você deve ser?”
A aula de hoje foi sobre Criatividade. Mas o que isso significa? Algumas pessoas dizem que todo mundo nasce criativo e, depois de alguns anos, nos sentimos bloqueados, e apenas uma pequena parte das pessoas continua a exercer a sua criatividade. A sociedade nos muda, a nossa auto-crítica se torna maior e nós simplesmente paramos de criar. Dessa forma, como buscar inspiração e da onde essa criatividade vem?
Antes de tudo, nós temos que encontrar o que estimula o nosso fluxo criativo. Você se sente mais inovador quando ouve música ou procura imagens? Talvez se mexer pode ajudá-lo com isso, ou até mesmo uma textura ou sabor. Talvez uma pessoa influente, ou alguém que você admira …?
Depois de encontrar o que move seu lado produtivo, você precisa encontrar o que pode inibi-lo. E é tão fácil de interromper o fluxo criativo, que você precisa aprender a fugir dos seus próprios bloqueios e ficar longe de tudo o que possa impedi-lo. Esses bloqueios podem ser emocionais, como quando colocam muita pressão sobre você, ou mesmo culturais ou religiosas. Até mesmo o seu próprio intelectual pode bloquear você, por exemplo, quando você pensa muito numa idéia e simplesmente não anda para a frente.
Nosso cérebro é uma máquina complexa e você, provavelmente, já ouviu falar sobre os seus dois lados. O esquerdo domina seus pensamentos lógicos, enquanto o direito domina os criativos. Mas, em quase toda a nossa vida, somos obrigados a trabalhar o lado esquerdo mais do que o direito.
Temos então, que começar a pensar mais com o lado criativo do cérebro, tentando estimulá-lo, olhando de forma diferente para o mundo ao nosso redor. Abrir-se a novas experiências, ler mais, ir a lugares diferentes, conhecer novas pessoas, fazer coisas que você talvez nunca faria. Não desistir tão fácil, seguir sempre em frente e estar ciente da sua própria jornada.
Um bom conselho é estar sempre preparado para criar. Carregando um caderno e um lápis com você para que sempre possa tomar notas das ideias aleatórias que surgem durante o dia.
Não tenha medo de improvisar, quebrar hábitos ou sacudir o sistema. E lembre-se: ideias ruins são muito bem-vindas. Quero dizer, não existem más ideias. Qualquer uma pode ser melhorada e, ainda por cima, é um ótimo exercício para cérebro.
Abaixo seguem duas imagens que resumem um pouco do que eu estou falando. Mas não vou traduzi-las. Tentar entendê-las vai estimular o seu lado criativo.
Boa sorte 😉