Oláá ! Finalmente o post da esperada Paris. Eu estava ansiosa por ele também pois as fotos estão maravilhosas. E não tem nem como não ficar né? Os encantos dessa cidade parece que nos contagiam, nos tornando tão charmosos quanto ela.
Chegamos de trem, sem nada no bolso. A entrada do meu dinheiro atrasou e a reserva do trem levou os nossos últimos euros. Fomos até o Hostel Le Regent, que tínhamos reserva, na esperança de deixaram a gente pagar no check out. Não foi o que aconteceu. Na verdade, os funcionários foram muito rudes quando souberam que estávamos sem dinheiro na hora. O pior, é que a única pessoa que poderia colocar mais dinheiro no nosso VTM (visa travel money) estava incomunicável. Ficamos sem saber o que fazer, ou pra onde ir. Pedimos pra deixar as mochilas pesadas lá, e tentar resolver a situação, fazer ligações etc, mas nem isso deixaram. Bom, acabou que eu fiquei no hostel com as mochilas e o Tom foi resolver. Ele voltou com boas notícias! Conseguimos contato e já tinha mais dinheiro na conta. Mas achamos tão rude e grosseiro o jeito que fomos tratados, que resolvemos procurar outro lugar pra ficar. Que no final, foi ótimo! Achamos um Hotel muito perto do nosso antigo Hostel, o Nation Hotel no bairro de Montmartre, pertinho do Moulin Rouge, que era ainda por cima mais barato!
Nos hospedamos e fomos passear. Resolvemos andar até o Museu d’Orsay. Andar em Paris é cansativo, mas vale muito! A cidade é maravilhosa. Só nessa andada já passamos pelos Jardins des Tuileries e pela Pont des Arts, aquela dos cadeados <3, e pelo Rio Sena, é claro.
O Museu d’Orsay é muito legal ! Dentre muitas outras, estão la dentro obras de Van Gogh, Monet, Degas, Maurice Denis, Odilon Redon, etc. Eu, como sou estudante européia (ui que chique) não tive que pagar a entrada de nenhum museu, mas o Tom comprou um passe, de preço único que permite visitar todos os museus durante determinado período de tempo, sem filas. Ele pode ser adquirido na hora ou nesse site aqui.
Dentro do museu ficamos sabendo do atentado do Charlie. Ele aconteceu no dia em que chegamos. Ficamos muito assustados e todos diziam pra evitar pontos turísticos. Só nos restou jantar e voltar pro Hotel.
O querido Foursquare acertou de novo. Paris é uma cidade extremamente cara, era quase impossível comer por menos de 15 euros por pessoa, e mesmo assim come-se pouco. Se quiser comer bem tem que pagar caro. Apelamos para os chineses, que sabem bem fazer algo com um preço acessível. Jantamos então no Higuma, na Rue Sainte-Anne. Eles serviam por 10 euros um menu que tinha yaksoba ou algum outro tipo de noodle e uma porção de guiozas. Tudo era muito bem servido e muito gostoso. O cheiro do lugar não te engana! Vale a pena conferir.
O dia seguinte foi dedicado a Notre Dame. Eu estava muito animada e cantando todas as músicas do Corcunda de Notre Dame hahaha. A catedral é tudo que a gente ouve falar e mais um pouco. Foi paixão a primeira vista ❤
(pergunta em off: QUEM COLOCOU UMA ÁRVORE DE NATAL NA FRENTE DA NOTRE DAME CARA??)
As gárgolas são iguais as do filme!!!! Só a vimos por dentro e de baixo mesmo, pois chegamos já tarde e a parte de cima estava fechada. Para subir, tem que chegar antes de 16:30, ela abre todos os dias até essa hora, menos domingo.
Muito pombos! E muitos turistas nojentos deixando os pombos subirem em suas cabeças. Eca!
Uma visita bacana ao sair de Notre Dame é a Livraria Shakespeare and Co. É uma pequena casinha, lotada de livros. Toda charmosa por dentro. Fundada em 1951, ela se mantém até hoje e ainda hospeda jovens escritores famintos. Na condição de que ajudem a cuidar da loja e que leiam um livro por dia. Legal né? Quem quiser ler mais um pouco sobre ela só checar esse post super bacana que achei.
Advinha aonde jantamos?? Chinês de novo, é claro!
Passamos pelo Moulin Rouge no caminho de casa. Os arredores são repletos de casa de strip, sex shops e etc. É bem engraçado.
Dois dias em Paris e nada de Torre Eiffel. No terceiro Dia fomos ao museu do Rodin, que estava fechado. Não sei exatamente o motivo, mas só podia ver os jardins e uma galeria.
Em frente tinha o Panthéon e o Museu das Armas, lugar onde se encontra a tumba do Napoleão. É realmente como dizem. Um caixão muito grande pra um cara tão baixinho. As exposições também valem a pena. Mostra desde aposentos, roupas e armas a rotas e planos da guerra. Tudo com muita tecnologia, telas touch, hologramas, audios e muito mais. Muito legal mesmo! O jardim do Panthéon é incrível, ficamos um tempinho lá batendo fotos e curtindo a tardezinha parisiense.
Depois disso fomos até a Torre. Se você reparar nessa foto em Preto e Branco já dá pra ver a pontinha dela.
É de tirar o fôlego. Muito mais bonita do que eu imaginava! E muito maior também. Foi uma boa surpresa. Uma amiga que estava por Paris na mesma época que eu escreveu um texto sobre ela que eu gostei muito. Quem quiser checar, só clicar aqui
Pra quem quiser subir na Torre, minha dica é : Vá de escadas. É mais barato, tem menos fila e é muito mais legal, pois você pode ir parando e apreciando cada detalhe de perto. E ainda é bom pras pernas 😛
A cidade é ainda mais incrível do alto. E da torre, você a vê inteira! Acabamos reparando que Paris é toda padronizada com prédios de cor creme e de telhado azul. Um charme. Lá em cima tem também uma pequena exposição, contando a história da torre, o sucesso que ela fez no cinema e outras curiosidades.
Descemos e ela já estava toda iluminada e linda ❤
O dia seguinte saímos um pouco mais cedo de casa e decidimos almoçar primeiro. Eis que no meio da procura quase impossível de um restaurante barato, achamos o que??? Sim!! Mais um chinês barateiro. Dessa vez ele era bem pertinho do nosso Hotel e tinha comida chinesa e vietnamita. Funcionava como se fosse um buffet a quilo. Só que quem servia, ao invés de você era o dono. Um chinês muito simpático que não falava uma palavra de inglês, e poucas de francês. Comemos os dois por apenas 14 euros. E comemos muito!!! Fica a dica pra quem quiser comer por Montmartre. Ele fica na Rua Ramey.
O dia foi dedicado ao Louvre. Chegamos lá sabendo que não íamos ver nem um terço do museu. Traçamos nossa rota, com ajuda do mapa do Museu. Selecionamos as principais obras e o que mais nos interessava.
Eu muito chocada com o tamanho da Mona Lisa 😛
Saímos de lá e encontramos com uns amigos para beber. Beber em Paris só vale a pena no Happy Hour (até as 20h), que geralmente a cerveja está pela metade do preço (ou seja no preço normal hahaaha)
O dia seguinte foi meio fora do comum. Começamos o dia com o intuito de subir na Notre Dame. Só que no meio do caminho, percebemos que estávamos indo em direção a manifestação. Muitas pessoas com placas de Je suis Charlie. Resolvemos seguir junto com o povo. Afinal, aquilo era um momento histórico. E foi! Foi linda e emocionante. Todo mundo cantando o hino parisiense juntos, todos numa só emoção. Pedindo por paz e por justiça. Valeu a pena mudar os planos.
Saímos de lá e fomos checar o Museu do Pompidou. Que na minha opinião, foi o museu mais legal de todos. Lá abriga obras mais modernas e exposições mais conceituais. Sem falar que a arquitetura do Museu é uma Loucura. Pra quem curte arte moderna, design e afins é um must go!
Abaixo a entrada da exposição:
No nosso último dia, não tínhamos muito tempo. Fomos a Catedral de Sacre Coeur que também ficama em Montmartre, ou seja, bem pertinho do Hotel. Ela é linda, mas a visita vale mais pela vista. Agora prepare as pernas, pois tem muuuuitas escadas pra subir até lá.
Todos adoraram a visita, menos esse tio emburrado aqui em baixo que não quis sair da minha foto. Hahaha!
É isso gente. Paris foi inesquecível e eu quero muito voltar lá pois sei que não conheci nem metade da cidade ainda. E vocês? Conhecem? Gostam? Voltariam lá de novo?
Espero que tenham curtido minha viagem e principalmente que eu tenha ajudado vocês com os roteiros e dicas!
Até a próxima! :*