Chegamos em Amsterdam no meio da tarde, deixamos as malas no hostel e fomos almoçar. A primeira imagem que tive da cidade foi o vagão do metrô super doido que era cheio de pinturas de plantas por dentro. E precisa passar o ticket para abrir a catraca na hora de entrar e de sair (achei engraçado a mudança de confiança, já que nas outras cidades que fomos era só estampar o ticket, mas não tinha muito controle). Ficamos no Stadsdoelen da rede Stayokay que uma amiga me indicou. Adoramos o lugar! Ele fica perto do Waag, um “castelinho” que funciona como café restaurante. Dessa vez ficamos em dormitório, mas escolhemos um quarto só de meninas que tinha 4 beliches. O banheiro também era ótimo, com um espacinho separado para deixar as roupas na parte do box, além do café da manhã incluso que era uma delícia. Outra coisa legal é que da pra entrar na recepção do hostel pelo google maps!
A única parte ruim foi que nos botaram no quarto do último andar, mas foi bom pra queimar nossas gordurinhas!
Saímos para almoçar e foi aí que caiu a ficha de como Amsterdam é caro. Pagamos uns 8 euros numa sopa de tomate que era mais água com gostinho que outra coisa. Mas como já tínhamos descoberto os encantos do kebab nos preparamos para essa economia. E ainda descobrimos um wok to go do Suriname, que não é nada mais nada menos que um yakisoba. Era super baratinho e vinha muuuita comida! Outra opção baratinha são os famosos lanchinhos prontos que ficam nas maquininhas, mas esse acabamos não comendo.
Caminhando por aí depois do almoço demos de cara com o Red Light District, que literalmente cheira a maconha. Apesar dos turistões babões, o clima lá é super de boa, com famílias caminhando entre sex shops, museus do sexo e de drogas, além de excursões de velhinhos. Nada barra pesada! A aparência é de uma rua de Amsterdam como outra qualquer, só que com mulheres nas vitrines (que ficam nas ruas mais laterais e menores) e essas lojas diferentes.
Só fiquei bolada com uma casa de show que soltava esguichos de água na rua, porque tava um frio da porra e o negócio me molhou. MUITO VACILO.
Na manhã seguinte resolvemos ir para o Keukenhof, o famoso parque das tulipas que só abre de março a maio, na primavera. Chegar lá é bem facinho. É só pegar um trem até o aeroporto Schiphol e lá vão ter quiosques vendendo o ingresso e transporte, o ônibus 858 te leva direto para o parque, que fica a uns 20 minutos de distância. É até melhor comprar o ingresso no aeroporto já que no parque a fila é maior.
O parque funciona das 8h as 19h, e a entrada custa 16 euros para adultos e 8 euros para crianças dos 4 aos 11 anos (até 4 a entrada é gratuita). Nós pagamos 23,50 euros no pacote com entrada do parque e transporte de ida e volta. Eu diria que umas 3 horas lá é o suficiente, mas depende de quantas fotos você quer tirar e do quão aficionado por flores você é.
E essa modelo fofona que nos deixou babando de amores??
(Explorar a amiga pra fazer book seu pode sim.)
Depois disso andamos um pouco mais pela cidade e desmaiamos até o dia seguinte. Afinal ninguém é de ferro, né?
Nós consideramos bastante comprar um I amsterdam Card ou Holland Pass, que são pacotes de descontos para museus, atrações e restaurantes, mas acabamos não comprando nenhum deles, já que teríamos que ver tudo com muita pressa para valer a pena o preço. Mas dependendo do tempo e interesse até é bom comprar sim.
Escolhemos ir no Rijksmuseum (se pronuncia Ráiks!) e no museu do Van Gogh. Achei os museus mega caros comparando com os outros que fomos (17,50 e 17 euros respectivamente) e não tem desconto de estudante. Confesso que não gostei muito do Rijks, que é o museu nacional. O espaço é super legal, ele é enooooorme e dividido em épocas, mas eu não me identifiquei muito com o acervo, gostei apenas de uma coisa ou outra (achei sensacional um lockerzinho com carregadores de celular!!!). Mas o do Van Gogh eu amei, e ficamos loucas com a lojinha! A capa de chuva era a coisa mais gracinha da vida, pena que faltou dinheiro.
The Night Watch com Rembrandt marotando ali no meio. (Kd Jon Snow mozão)
O famoso I Amsterdam fica em frente ao Rijksmuseum, e dá pra ter uma vista legal de dentro do museu.
Paramos para um cheeseburger maroto e partimos pro Van Gogh. Ele tem 4 andares e conta a vida do pintor mostrando a arte de cada época da sua vida, sua rede de contatos e obras de artistas que ele mantinha contato. O museu existe graças ao sobrinho de Van Gogh, que reuniu cartas e obras e investiu em fazer com que o tio fosse reconhecido. Por isso é possível ver (e ouvir!) várias cartas que Van Gogh escreveu, principalmente para seu irmão Theo.
Nhommm!
Como ainda estava sol aproveitamos para passar no Vondelpark e voltar no Museuplein (onde fica o Rijks e o I Amsterdam) para tirar fotos.
Sdds foco.
“Acho que essa selfie não vai dar certo miga”
térdan
I amsterdam é sessão de fotos fail na certa, mas não deixa de ser divertido.
Esse dia de museus acabou com o meu dinheiro e por isso passei o próximo dia fazendo programas gratuitos! Meu muito obrigada ao blog do Ducs Amsterdam, que salvou o meu dia com ótimas sugestões. Meus programas foram basicamente andar por aí tirando fotos, mas me diverti!
A estação de trem lindona!
Manda mais bicicleta que tá pouco!
EYE Museum ao fundo (vista da parte de trás da estação de trem).
Indo para a biblioteca, que é um dos lugares que dá para ver Amsterdam de cima gratuitamente (além de ser muuuuito legal!!!)
Bem pertinho está o NEMO.
Ele fica bem no porto!
“Sail, you fools!”
O Waag de manhã.
Quando encontrei de novo com a Maria (ela foi no Cobra Museum!) resolvemos caminhar pelo bairro Joordan.
Valeu muito a pena! Vimos várias lojas legais, incluindo o Brechó Episode que ficamos loucas, uma lojinha cheia de coisas divertidas e uma sorveteria que tinha um sorvete maravilhoso e um Stroopwaffle FEITO NA HORA. Fiquei louca com aquele caramelo feito na minha frente, quentinhooooo. Eu cheguei a comer o biscoito do pacotinho, mas vou dizer que não tem comparação, o fresquinho é mil vezes melhor.
Quando estávamos voltando para o hostel vimos que tinham montado um parque na Praça Dam e resolvemos voltar mais tarde. A criatura Maria me convenceu/obrigou a ir nesse negócio atrás da roda gigante que ficava dando voltas e rodando de cabeça para baixo e eu quase morri de desespero e quis levar ela junto. Foi muito foda mas eu confesso que morri de medo. Depois disso resolvemos ir em alguns mais lights, como que ficava rodando la em cima e o que dava pulinhos. Infelizmente meus dedos incharam horrores de ficar segurando a barra com o vento frio batendo, e tive que deixar embaixo da água quente para eles desincharem (sério!!!).
(Viva as hashtags! Sorry por cortar o nome do amigo)
Foi uma despedida com estilo!
Apesar de ter me divertido e achado a cidade linda e tal eu não amei Amsterdam. Achei as ruas apertadas e as pessoas muito aceleradas e estressadas (você com certeza vai quase ser atropelado por algum dos ciclistas). Não me identifiquei com o lugar, mas já a babi amou! Passa aqui pra ver o que ela falou de lá!
Tchau tchau 🙂